quarta-feira, outubro 19, 2011

Quintal da poesia


Ele ia tecendo as canções e colocando-as para secar no varal do tempo. Molhadas de sentimentos, ficavam para lá e para cá, ao sabor dos ventos. O vento vinha, soprava e elas cantavam. A tarde era uma sinfonia, enquanto as canções faziam sua festa no quintal da poesia. A valsa bailava, o samba requebrava e o baião rodopiava pelo terreiro inteiro. O sol era apenas uma clave, na pauta afinada do belo horizonte infindo.

terça-feira, outubro 11, 2011

Videira

Minha vida deveria

Ser como a parreira:

Um ramo da paz

No braço estendido da eternidade...