Ele ia tecendo as canções e colocando-as para secar no varal do tempo. Molhadas de sentimentos, ficavam para lá e para cá, ao sabor dos ventos. O vento vinha, soprava e elas cantavam. A tarde era uma sinfonia, enquanto as canções faziam sua festa no quintal da poesia. A valsa bailava, o samba requebrava e o baião rodopiava pelo terreiro inteiro. O sol era apenas uma clave, na pauta afinada do belo horizonte infindo.
quarta-feira, outubro 19, 2011
terça-feira, outubro 11, 2011
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