Ofertado pelas notas do vento
Tocando o telhado das noites dos quintais ancestrais de Minas Gerais...
Há um tempo desajeitado,
Curvo de sentimento,
Dos paralelepípedos quebrados das ladeiras de Ouro Preto
Com seus ângulos manchados pela ferrugem do tempo
E suas lágrimas;
Notas do sofrimento
Na pauta triste da clave sem lua...
Há uma noite nos acordes de Minas
Acordando o canto dos pássaros
No passado
Do primado
Do ouro
Com todas as suas quimeras...
São música as madrugadas de Minas.
A noite caindo dentro da gente
E afinando o soneto
Que somente nós,
Que não o escutamos fora,
Podemos nos encantar,
Nos encontrar...
Oração do dia.
Infinita poesia...
terça-feira, junho 19, 2007
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