A triste melancolia dos iguais,
A noite das grandes fogueiras
No surdo duelo dos punhais.
Não quero o sonho dos normais,
Nem a farta mesa dos comensais.
Prefiro a doce senda da loucura viva dos imortais.
Para Vânia, querida amiga desigual.
Escritor e jornalista, Petrônio mantém uma coluna semanal sobre política e cultura em mais de 40 jornais Brasil afora. Tem três livros publicados, sendo um de contos e dois de poemas. Em 2005 ganhou o Prêmio Nacional de Literatura "Vivaldi Moreira", da Academia Mineira de Letras, como segundo colocado.
Um comentário:
Amigo! generosidade e inspiração juntas?? a poesia decifrada.
Muitas vezes achamos que o amigo mais próximo fisicamente nos conhece, ou quem sabe um irmão, um parente. Mas de repente, quem menos esperamos, lá de longe, nos dá um presente e nos descreve, nos pressente, tão intensamente!!!!é demais, demais.Sem palavras.grata
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