terça-feira, janeiro 09, 2007

Canteiro de ervas e flores

Os ferros pesados Prendem o corpo cansado Com pregos enferrujados pelo tempo. Vai ser difícil romper a aurora Levando este corpo torto, Em frangalhos, Com os pés descalços, Sem chinelos. Vai ser difícil conduzir este peso morto Até a eternidade. No entanto, Banho na belaidade O coração pequenino, Que nunca deixou de ser menino, Buscando apenas um trago de primavera No canteiro dos sonhos eternos.

Um comentário:

Diogo Santos Personal disse...

Preciso dizer alguma coisa?
Não teria tamanha audácia! Você em quantas linhas quiser escreve a história da história!!!
Novamente, parabéns! Sempre sempre Parabéns!