quarta-feira, setembro 29, 2010

Como a folha Que do galho cai À sombra do tempo. Como a terra Que tudo rói Sem sentimento. Como o chá Que na xícara faz Seu banho de assento. Com a lua nova Que cansada de ser velha Iluminou a noite escura e vazia, Fazendo terna A tarde que ia... Assim, Do nada que tudo vive, Faz-se a poesia...