Nasce na Serra do Espinhaço,
As contas de minha costela...
Mineral e ancestral,
Com o brilho do ouro
Em cheiro de macelas.
Minha história não é rompante.
É a mansidão no desejo de buscar e encontrar,
De separar e lapidar,
De dar um brilho claro
Ao que era raro
E estava esquecido,
Escondido,
Na inutilidade de ser e de existir.
Eu busco o fundo.
O que se traz por dentro,
Depois do véu do pensamento.