domingo, fevereiro 11, 2007

Um novo dia

Que seja belo como um girassol Florindo o inverno, Como um solo de Ella Fitzgerald, Como o amor que ainda espero...

Meu versinho de sapê,

Casinha branca à beira do coração... Meu peito não; É só saudade...

O Rio é santo...

Suas águas me batizam diariamente.
Quando morrer, serei levado por ele;
Para lá, para lá,
Até desaguar no infinito...

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

Estrela, estrela

Quando pintei a estrela de papel com a brasa do meu pensamento, ela achou estranha, disse que as estrelas cadentes têm um pouco mais do rosa do arco-íris. Pedi ao irmão do céu que me emprestasse um pincel para chegar ao tom que ela queria. Ficou linda, com o cheiro que as cadentes têm quando riscam o céu dos tormentos para nos dar o sentimento inesperado. Era noite, quando ela colocou como pingente a estrelinha pintada em seu peito que abriga um coração do tamanho do mundo. Toda vez que o coração dela batia, a estrelinha reluzia os seus folguedos em cores do dia, os mais belos. Ela ficou linda, trazia no peito um coração iluminado...

Em sessão de psicanálise...

Com a minha psicóloga...
Com o meu psiquiatra...