sexta-feira, fevereiro 02, 2007

Estrela, estrela

Quando pintei a estrela de papel com a brasa do meu pensamento, ela achou estranha, disse que as estrelas cadentes têm um pouco mais do rosa do arco-íris. Pedi ao irmão do céu que me emprestasse um pincel para chegar ao tom que ela queria. Ficou linda, com o cheiro que as cadentes têm quando riscam o céu dos tormentos para nos dar o sentimento inesperado. Era noite, quando ela colocou como pingente a estrelinha pintada em seu peito que abriga um coração do tamanho do mundo. Toda vez que o coração dela batia, a estrelinha reluzia os seus folguedos em cores do dia, os mais belos. Ela ficou linda, trazia no peito um coração iluminado...

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