Como a folha
Que do galho cai
À sombra do tempo.
Como a terra
Que tudo rói
Sem sentimento.
Como o chá
Que na xícara faz
Seu banho de assento.
Com a lua nova
Que cansada de ser velha
Iluminou a noite escura e vazia,
Fazendo terna
A tarde que ia...
Assim,
Do nada que tudo vive,
Faz-se a poesia...
quarta-feira, setembro 29, 2010
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3 comentários:
Petrônio, assim como a natureza não permite vazios, você "Do nada" "Do vazio"faz poesia...
Linda gravura, parabéns, você sempre trás beleza para nossa vida...
Epa! passei aqui só para te dizer que esqueci de colocar o mome no comentário acima....sem nome não vale,não é?
Ana Coeli
Tem razão ,Ana Coeli.
Esta facilidade em colocar palavras no vazio ,esta magia de com poucas palavras revirar sentimentos,e as vezes arrancar de dentro do nosso peito coisas que julgávamos esquecidas,tem um nome:Petrônio Souza Gonçalves.
Maria José Baía Meneghite
Jornal Leopoldinense
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