quarta-feira, setembro 21, 2011

Canteiro de ervas e flores

Os ferros pesados Prendem o corpo cansado Com pregos enferrujados pelo tempo. Vai ser difícil romper a aurora Levando este corpo torto, Em frangalhos, Com os pés descalços, Sem chinelos. Vai ser difícil conduzir este peso morto Até a eternidade. No entanto, Banho na belaidade O coração pequenino, Que nunca deixou de ser menino, Buscando apenas um trago de primavera No canteiro dos sonhos eternos.

Um comentário:

Ana Coeli Ribeiro disse...

Como os girassóis sinto falta dos raios de sol de tua poesia...
Volte!
Luz
Ana