quarta-feira, maio 02, 2012

As araras iam brotando nos mourões de cerca.
Nasciam gritando,
Fazendo aquela algazarra,
Aquela festa de quem é feliz
E vive para festejar a vida.
Tingiam a tarde de um azul leve,
Desses que nos faz voar,
Em doces pensamentos de plumas em poesia.

Um comentário:

Euridiana Silva disse...

Um mimo, como sempre... E a idéia do azul leve que nos faz voar em pensamentos de poesia é muito linda.
Que nasçam mais araras em mourões incontáveis, e que elas (e nós) continuemos vivendos para festejar a vida.