terça-feira, junho 19, 2007

Há um dedilhado rebuscado

Ofertado pelas notas do vento Tocando o telhado das noites dos quintais ancestrais de Minas Gerais... Há um tempo desajeitado, Curvo de sentimento, Dos paralelepípedos quebrados das ladeiras de Ouro Preto Com seus ângulos manchados pela ferrugem do tempo E suas lágrimas; Notas do sofrimento Na pauta triste da clave sem lua... Há uma noite nos acordes de Minas Acordando o canto dos pássaros No passado Do primado Do ouro Com todas as suas quimeras... São música as madrugadas de Minas. A noite caindo dentro da gente E afinando o soneto Que somente nós, Que não o escutamos fora, Podemos nos encantar, Nos encontrar... Oração do dia. Infinita poesia...

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