Quem viu a cara da morte,
Com seu queixo caído,
Avental dividido,
Com ar de deboche?
Era só tristeza,
Nenhuma leveza,
Não sabia voar!
Trazia poliomielite nos olhos,
O pescoço sujo de raxixe,
Não podia chorar!
A cara da morte
Era só tristeza,
E fazia o dia,
Em agonia,
Em seus braços desmaiar!
segunda-feira, agosto 31, 2009
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3 comentários:
Que forte!!!
A morte às vezes é assim mesmo!!!
Muito legal sua escrita. Gostei do estilo. Vc transformou aqui uma crítica em poesia. Todas as coisas tem um lado doce e vc passou isso. Muito bom.
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